2. INTRODUÇÃO

CONTRA REFORMA AGRÁRIA – Terror, Destruição e Morte no Alentejo” e Sul do Ribatejo,continuação do meu testemunho “REFORMA AGRÁRIA – A Revolução no Alentejo” e Sul do Ribatejo, testemunho de quem viveu esse período extraordinário da nossa História contemporânea que foi a Revolução de Abril, na condição de interveniente directo numa das suas mais importantes conquistas, “a menina dos olhos da revolução”, apesar de ser escrito sob forma de “Notas e Reflexões”, publicadas na página do facebook “Questão Agrária – Passado, Presente e Futuro” (https://www.facebook.com/Quest%C3%A3o-Agr%C3%A1ria-Passado-Presente-Futuro-171024781216267 ), entre Fevereiro de 2021 e Setembro de 2021, a que juntei alguns comentários e pequenas alterações formais, tem como suporte um conjunto de documentos, alguns fundamentais e incontornáveis, como sejam: a Constituição da República Portuguesa de 2 de Abril de 1976; os projectos de Constituição apresentados pelos principais Partidos representados nas instituições da República (PS-PSD-PCP-CDS), desde a Assembleia Constituinte de 1975; Diário da Assembleia Constituinte; Diário da Assembleia da República; Diário do Governo; Os Programas e posições de diferentes Partidos; Legislação sobre a Reforma Agrária e sobre a Contra Reforma Agrária, como a famigerada “Lei Barreto”; Documentação sobre a intervenção da GNR na Reforma Agrária, entre a qual o importante e esclarecedor “DOCUMENTO DE DIFUSÃO INTERNA” de 2.4.1980, da autoria do General Passos Esmeriz, que me foi gentilmente cedido pelo Antropólogo Paulo Lima; Conferências da Reforma Agrária, seus balanços e conclusões; Balanços com resultados e objectivos de UCP.s; Publicações de diversas entidades e instituições intervenientes no processo como Sindicatos, Secretariados das UCP.s, “CRARA – Associação de Apoio à Reforma Agrária”, “Tribunal Cívico sobre a Reforma Agrária”; Comissão de Defesa de Alqueva, seus Congressos e conclusões dos mesmos; Declarações e intervenções institucionais de diferentes protagonistas; a que se junta a bibliografia consultada e imagens e algumas fotos de que se foi dando conta juntamente com as “Notas e Reflexões” publicadas e cujas imagens se reproduzem em Bibliografia; imprensa desse exaltante período, entre a qual destaco “O Camponês”, “Jornal Reforma Agrária”, “Diário de Lisboa”, “Avante”, “Diário do Alentejo”, “Alavanca”, entre outros.“CONTRA REFORMA AGRÁRIA – Terror, Destruição e Morte no Alentejo” é mais um contributo para esse constante e indispensável combate pela reposição da VERDADE, CONTRA A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA.

Falsificação miserável que procura inverter responsabilidades e ilibar os responsáveis desse crime hediondo e de lesa-pátria, que foi o premeditado e bárbaro assassínio da “REFORMA AGRÁRIA – A Revolução no Alentejo” e sul do Ribatejo.

Assassínio que, para além de Crime Político, foi igualmente Crime Económico, Crime Social, Crime Cultural e Ambiental. Crimes que importa conhecer e denunciar em toda a sua dimensão, porque uma das causas do atraso ainda prevalecente na nossa agricultura e da crescente perda da nossa soberania e independência neste sector estratégico, em que é crescente a nossa inaceitável dependência, que é o sector agro-alimentar .

Crime Político, Económico, Social, Cultural e Ambiental que está na origem doAlentejicídioem curso que urge combater e que tem vindo a condenar inexoravelmente o Alentejo, UM POVO, UMA CULTURA, UMA REGIÃO, à morte lenta em que hoje agoniza. Tudo em nome dos interesses e privilégios de quem sempre viveu à custa da exploração e opressão de quem a terra trabalha. Primeiro em nome dos latifundiários e grandes agrários capitalistas, hoje em nome do capital sem rosto das grandes multinacionais agro-alimentares a quem tem vindo a ser alienado esse património estratégico e único que é a Terra, património que devia ser inalienável, porque território nacional. TUDO EM NOME DE UM ANTI-COMUNISMO PRIMÁRIO E PELA CONQUISTA DO PODER A QUALQUER PREÇO, Tudo para servir uns poucos, muito poucos, cujos privilégios foram postos em causa a 25 de Abril de 1974. Tudo contra a LIBERDADE-DEMOCRACIA-SOCIALISMO.

Crime Político, Económico, Social, Cultural e Ambiental cometido no Portugal de Abril, por democratas anti-fascistas que, de braço dado com a extrema direita e outros encapotados defensores da ditadura fascista, de braço dado com Spinola e associações e movimentos golpistas e criminosos a este associados, não respeitaram os seus compromissos democráticos, rasgaram os programas dos seus próprios partidos, violaram de forma grosseira todos os compromissos assumidos, não respeitaram a Constituição que livremente construíram e votaram, traíram a Revolução de Abril, Portugal e o Povo Português.

3. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Índice

Parte 1 – A VERDADE E A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA

CAPÍTULO I – OS PRIMEIROS PASSOS

1. A História os julgará

2. A Primeira Ocupação 10.12.1974

3. A Assembleia de 26.1.1975

4. A Declaração de Beja 2.2.1975

5. A 1ª Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul

CAPÍTULO II – A REFORMA AGRÁRIA NÃO FRACASSOU

1. A Reforma Agrária não fracassou! Foi criminosamente destruída, assassinada

2. A verdade de que eles têm medo

3. Revolução Agrária Nacional teria sido se…

4. A mentira e a calúnia na CONTRA REFORMA AGRÁRIA

5. A verdade e a falsificação da História (Parte 1)

6. A verdade e a falsificação da História (Parte 2)

7. A verdade e a falsificação da História -António Gervásio

8 . A verdade e a falsificação da História – Francisco Miguel

9 . A verdade e a falsificação da História – AS DUAS INTERVENÇÕES

10. A verdade e a falsificação da História – orientações perigosas

11. A verdade e a falsificação da História – Mais três provas documentais

12. A mentira e a calúnia no Livro Negro do MAP

13. Uma História Negra que vale milhões…

14. DÃO-SE ALVÍSSARAS

PARTE 2 – LEGALIDADE DE ABRIL

CAPITULO III – LEGALIDADE REVOLUCIONÁRIA

1. A razão dos Trabalhadores consagrada na Lei

2. Queremos a Reforma Agrária. A Legalidade Revolucionária

CAPITULO IV – A REFORMA AGRÁRIA E A CONSTITUIÇÃO

1. Reforma Agrária na Constituição. A verdade e a falsificação da História

2. Assembleia Constituinte: As propostas dos Partidos

3. A Reforma Agrária na Constituição da República

4. Violação e incumprimento da Constituição

5. Para onde vai o PS? Conferência de Imprensa de 20.6.1977

PARTE 3 – A CONTRA REFORMA AGRÁRIA

CAPITULO V – A FAMIGERADA LEI BARRETO

1. CRARA contra “Lei Barreto”

2. O PS e o debate na Assembleia da República

3. Vozes Socialistas contra a “Lei Barreto”

4. PCP sempre com os Trabalhadores

5. “Lei farfalhuda” Não acaba com os Comunistas”

6. Desonestidade Política e Intelectual

7. A Utilidade da “Lei Barreto”

CAPITULO VI – A GNR NA CONTRA REFORMA AGRÁRIA

1. A Tese de Mauro Dantas

2. O “Documento Interno” do General Passos Esmeriz

3. O “Exército de Ocupação e Opressão”

4. “A Reforma Agrária Acusa”

5. A força bruta falou mais alto

PARTE 4 A REVOLUÇÃO AGRÁRIA FOI ASSASSINADA

CAPITULO VII – O BALANÇO TENEBROSO QUE SE IMPÕE CONHECER E DIVULGAR

1. Crime Político, Social, Económico, Cultural e Ambiental

2. Crime Político e Traição

3. Crime Social

4. Crime Económico (Parte I)

5. Crime Económico (Parte II) Alqueva

6. Crime Económico (Parte III) Alqueva Agricultura

7. Crime Económico Alqueva Turismo e Água

8. Crime Cultural

9. Crime Ambiental – Foi para isto que se fez Alqueva?

PARTE 5 – CONTRA A MENTIRA, A CALÚNIA, O INSULTO: A VERDADE DOS NÚMEROS

CAPITULO VIII – AS UCP.S NÃO FALIRAM! FORAM DESTRUÍDAS

1. Balanço da 2ª Conferência da Reforma Agrária

2. UCP 1º de Maio – Avis

3. UCP de Casebres – Casebres, Alcácer do Sal

4. UCP Freguesia de Unidade – Ervidel, Aljustrel

5. UCP 12 de Maio – Montargil, Ponte de Sôr

6. UCP Monte, Abrela e Marinhais – Sta Maria Castelo, Alcácer do Sal

7. UCP Esquerda Vencerá – Pias, Serpa

8. UCP Aqui Lutamos Todos – Peroguarda, Ferreira do Alentejo

9. A 5ª Conferência da Reforma Agrária… 5 anos depois

10. Porquê o exemplo de apenas estas 7 UCP.s e não de tantas outras?

CAPITULO IX – A LUTA CONTINUA! VIVA A REFORMA AGRÁRIA!

1. A 12ª Conferência da Reforma Agrária – Um Hino à Revolução

2. Luta e Solidariedade. Homenagem a quem com eles e por eles lutou

3. “O ALENTEJO, PORTUGAL, , PRECISAM…” VIVA A REFORMA AGRÁRIA

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