I CONGRESSO SOBRE O ALENTEJO 1985 ÉVORA

O Alentejo poderia e deveria ser, no presente, uma das mais desenvolvidas regiões de Portugal.

Potencialidades sempre as teve e propostas concretas e fundamentadas, para o seu cabal aproveitamento, nunca faltaram.

Só nunca teve o Poder Regional ou, na ausência deste, o apoio necessário do Poder Central para as implementar.

O Poder Local, no quadro das suas atribuições e competências, muito fez em prol do desenvolvimento das suas terras e do bem estar das populações mas, infelizmente, nunca dispôs do poder efectivo para a gestão dos seus territórios nem dos meios financeiros necessários para intervir para além das suas limitadas competências e a sua voz foi sempre preterida e silenciada pelo ineficaz absolutismo centralista e macrocéfalo do Terreiro do Paço.

A testemunhá-lo estão os importantíssimos Congressos sobre o Alentejo, realizados a partir de 1985, de que irei dando nota nesta página dedicada ao Poder Local, Regionalização e Desenvolvimento.

O Diário do Alentejo, que desde a primeira hora integrou o seu Secretariado, noticiando sempre o essencial dos debates e divulgando as principais propostas deles emanadas; documentos e experiência pessoal, resultante da participação nos mesmos; constituirão o suporte deste trabalho que tem como principal objectivo contribuir para a reflexão sobre as responsabilidades do asfixiante Poder Central na situação dramática que se vive em todo o Alentejo, sobre a importância de defender, valorizar e aprofundar o Poder Local Democrático e sobre a necessidade de prosseguir as acções em defesa da criação e instituição das Regiões Administrativas do Continente, consagradas na Constituição da República há mais de 45 anos, tantos são os anos de boicote às mesmas pelas maiorias PS-PSD.

Governos PS e PSD, com ou sem CDS, que se têm sucedido no poder central há 46 anos consecutivos, cegos, surdos e mudos, de um modo geral, às justas e fundamentadas reivindicações, que ao longo dos últimos 36 anos lhes foram sendo apresentadas, pelos legítimos representantes do Povo Alentejano, pouco ou nada fizeram para as implementar. Eles são os grandes responsáveis pela dramática situação que caracteriza hoje todo o Alentejo, condenado à morte lenta pelas suas políticas anti-democráticas, políticas de direita, implementadas contra a vontade democráticamente expressa em sucessivos actos eleitorais pelo Povo Alentejano, que, votando maioritáriamente à esquerda, sempre foi governado com políticas de direita.

Contando sempre com o apoio e participação da generalidade dos municípios alentejanos, designadamente com aqueles em que comunistas e outros democratas eram maioria, os Congressos sobre o Alentejo desempenharam, ao longo dos últimos 36 anos, um importantíssimo papel na luta em defesa do Poder Local Democrático, pela Regionalização e pelo desenvolvimento do Alentejo.

Questões de actualidade política, económica, social, cultural e ambiental, da maior importância para todo o Alentejo, mereceram a atenção dos sucessivos Congressos sobre o Alentejo e estão patentes nas suas conclusões.

Conjugando saberes regionais e nacionais, mobilizando centenas de congressistas das mais diversas áreas, abertos a todas as sensibilidades e forças políticas, deles emanaram importantíssimas iniciativas entre as quais merece particular referência a necessidade de criar o Movimento Alentejo Regionalização e Desenvolvimento-MARD, cujas iniciativas contaram com a participação de muitos milhares de pessoas e que não deixarão igualmente de marcar presença nesta página.

Surpeendente e inquietante é como o Povo Alentejano, cuja História Milenar é de uma constante resistência e luta, sempre do lado certo da História, tendo um passado exemplar em todos os momentos cruciais de afirmação da nossa soberania e da nossa independência, cujo passado de luta anti-fascista e pela Liberdade é reconhecido (bastaria consultar as relações dos presos políticos que passaram pelas masmorras fascistas para o comprovar), venha revelando, de eleição em eleição, um incompreensível desinteresse pela política e penalizando, ainda de forma mais incompreensível, o único Partido que, ao longo dos últimos 100 anos, em todos os momentos, os bons e os maus, sempre esteve ao seu lado, defendendo intransigentemente os seus interesses.

Vem isto a propósito da crescente e preocupante abstenção que mais uma vez esteve presente nas eleições do passado dia 26 de Setembro. Abstenção tanto mais preocupante quanto era a eleição para o Poder Local Democrático que estava em questão.

Mas, tão grave como a abstenção, é o sentido de voto de quem foi às urnas. Os resultados falam por si e dispensam comentários. Votar maioritariamente nos partidos responsáveis pelo “Alentejicídio” em curso é algo que, confesso-o, tenho muitas dificuldades em aceitar, embora , como é natural, respeite e reconheça os resultados determinados pelo voto popular.

Não aproveitar o direito ao voto, tão duramente conquistado, para julgar e condenar quem deliberadamente assassinou a “REFORMA AGRÁRIA – A Revolução no Alentejo” e Sul do Ribatejo, e conduziu deliberadamente o Alentejo à dramática situação que todos reconhecem existir, é, objectivamente, ser cumplice pela morte lenta a que 46 anos de políticas de direita, levadas a cabo pelas maiorias PS-PSD, com ou sem CDS, têm condenado todo o Alentejo e, sobretudo o Alto (Portalegre) e o Baixo (Beja) Alentejo.

Serão menos de 50 anos suficientes para que se tenha perdido a memória? Quantos anos mais iremos ter que esperar para que os partidos responsáveis pela grave situação que vivemos sejam julgados e condenados como merecem pelos crimes cometidos contra o Alentejo? Sim, porque os crimes políticos não prescrevem, mas só o Povo Soberano os pode julgar e condenar! Para isso precisa de estar bem informado e conhecer a verdade que, como é óbvio os inimigos da mesma tudo fazem para ocultar.

E nós?! Comunistas e Democratas da CDU. Não teremos também de refletir sobre a forma como temos vindo a exercer o poder, Local é certo, mas Poder? Estaremos a dar a devida atenção e acompanhamento à forma como exercemos hoje o poder nas autarquias? Coloco estas questões porque, sinceramente, começo a partilhar, como regra, cada vez mais a ideia de um amigo que sempre considerou que as eleições perdem-se, não se ganham, ou seja, é quem está no poder que perde as eleições e não quem não está que as ganha.

Estou de acordo que se valorizem todos os resultados positivos alcançados, por muito pequenos que sejam. É normal que assim se proceda, e considero muito importante que se procurem as explicações para os mesmos. Como é um facto que se pode perder ou não ganhar apesar de se obterem mais votos, fruto de circunstâncias que é possível determinar, como é notório nas transferências e concentração de votos, sobretudo nas candidaturas para as Câmaras Municipais. Basta comparar os votos obtidos pelos mesmos partidos para a Câmara e para a Assembleia Municipal de um mesmo concelho para, em geral, isso ser visível de imediato.

Mas o que a mim me preocupa, sobremaneira, são os resultados globais alcançados e que traduzem um evidente recuo da influência da CDU, particularmente nas zonas da sua maior influência, em especial no Alentejo. São resultados que exigem reflexão e análise mais atenta e cuidada. Impõe-se procurar compreender o porquê desses resultados sem o que muito dificilmente encontraremos as respostas adequadas para ultrapassar a difícil etapa que atravessamos.

Temos um ideal cuja actualidade me parece indiscutível e que, ainda que de forma difusa, me parece ser cada vez mais atractivo para as camadas mais jovens. Temos um Programa que, não tenho dúvidas, corresponde aos interesses da esmagadora maioria do Povo Português, mas que está longe de ser conhecido e assumido como tal pela esmagadora maioria daqueles que deviam ser os seus mais empenhados defensores. Temos 100 anos de História ao serviço do Povo e da Pátria, em particular das classes trabalhadoras, mas é uma evidência que algo está a falhar e é urgente que se saiba o quê.

Por mim não vejo outro caminho que não seja ouvir atentamente o colectivo partidário, também os democratas que connosco participam no quadro da CDU, pois, é sabido que, onde existam, e enquanto existam, descontentamentos, há divisões, e as divisões constituem um sério obstáculo ao avanço e ultrapassagem das dificuldades que temos pela frente.

Participação e discussão são as armas mais eficazes para superar as notórias insatisfações existentes nalguns camaradas e que importa não ignorar. É preciso ouvir com muita atenção todo o Partido. Sempre foi assim. Este é, estou convicto, o caminho que importa percorrer. Sem desânimos, com serenidade e confiança, sem estéreis radicalismos ou ideias preconcebidas, sem alarmismos ou suspeições que só servem para afastar bons camaradas com naturais e saudáveis opiniões diferentes ou mesmo divergentes. É preciso ouvi-los e tratá-los como camaradas que são e não como se fossem inimigos do Partido. Não o fazer pode significar o pagamento de uma factura demasiado pesada para as próximas gerações…

A direita não dorme, as manobras para a revisão da Constituição estão em curso. A democracia avançada consagrada na Lei Fundamental do País, sobretudo nas suas vertentes económica e social, incomoda os partidos da direita e extrema direita que, infelizmente, sempre contaram, até ao presente, com a cumplicidade de alguns sectores do PS que piscam muito à esquerda mas acabaram sempre a virar à direita, na primeira oportunidade. Sem o PS a revisão que a direita ambiciona não é possível. É bom sublinhá-lo, como é importante que o PS clarifique se vai acompanhar este novo assalto ao poder da direita e da extrema direita.

Nós também não podemos dormir… O Povo, sobretudo os trabalhadores, precisa de um PCP mais forte. Cabe-nos a nós, seus militantes, intervir para que assim seja. Nunca baixar os braços. Nunca desistir. Porque é justa e necessária a luta que travamos.

À Direcção de agir, COM CONFIANÇA, para não termos amanhã que reagir. Por mim cá estarei, como sempre, para apoiar no que puder! Com o PCP. Com a CDU!

Sempre em defesa do Poder Local de Abril

CDU sempre foi de confiança. Sempre agiu coerentemente em defesa do Poder Local Democrático como uma das grandes conquistas de Abril. Sempre esteve, dentro e fora das instituições, ao lado do Povo, em defesa dos seus direitos e aspirações.

Visite a Página Poder Local Séc. XXI em https://wp.me/Pdfece-3k lá poderá confirmar por si a verdade da afirmação.

É preciso defender, valorizar e reforçar o Poder Local Democrático de Abril. O Poder Local Democrático de Abril. Não se pode permitir que o mesmo seja transformado em mera correia de transmissão do Poder Central, centralista e asfixiante que governa Portugal há 46 anos, contra o que estipula a Constituição da República. Hoje, mais do que nunca, impõe-se reforçar a CDU. Porque reforçar a CDU é dar mais força ao Poder Local Democrático de Abril.

Vote, não se abstenha. Vote CDU.

CDU, é de Confiança.

Agora é a “Bazooka”… Há 23 anos era o “Euro” e a “Expo”… Há 46 anos era o mercado de 400 milhões de consumidores… daqui a 20 anos será o deserto!

É ISSO QUE QUER PARA O ALENTEJO?

É a isso que irá conduzir a política em curso…se não for travada e invertida com urgência…

O que se segue foi escrito há 23 anos… terá perdido actualidade?

ALENTEJO… EURO… EXPO

Batamos palmas, saltemos de alegria, aleluia, aleluia… saudemos a boa nova… O Alentejo tem futuro! O Euro já cá canta e a Expo é um sucesso.

Durante uma semana, a mais importante semana do ano da graça de 1998, a semana entre a entrada triunfal de Portugal no clube do Euro, o tal que nos vai conduzir à igualdade e abrir as portas do paraíso, e a não menos triunfal abertura da Expo/98, a tal onde não se admitem águas nem farnéis e muito menos sardinhadas, ministros e secretários de estado, com sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro à cabeça, calcorrearam o Alentejo anunciando a boa nova: O Alentejo tem futuro… O Alentejo tem futuro … O Alentejo tem futuro…. e o Euro… e a Expo…

Proclamou-o Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro, repetiram-no Ministros e Secretários de Estado, publicitaram-no em anúncios pagos em toda a imprensa regional e em edições especialmente feitas para o efeito os “boys” da região no PROALENTEJO, na CCRA, nos Governos Civis…. Que não subsista qualquer dúvida: O Alentejo tem futuro! O Euro já cá canta e a Expo é um sucesso.

Para evitar os banhos da multidão reconhecida e ansiosa de aplaudir tão boa nova, Ministros e Secretários de Estado e sobretudo Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro, com a modéstia que os caracteriza, tiveram o cuidado de não divulgar com antecedência o programa de tão auspiciosa visita. Só pessoas maldizentes poderiam pensar que tão cuidadoso sigilo era para evitar manifestações de descontentamento ou testemunho de má consciência governamental por velhas promessas não cumpridas.

Afinal já bastavam as Brigadas de Trânsito e patrulhas da GNR, espalhadas por toda a região, a funcionar como lembrete junto daqueles que por distracção se não tivessem apercebido da presença de tão altos dignatários. Faltou apenas a distribuição de um folheto do Euro e de um manual sobre o que se pode ou não levar na mochila para a Expo.

Protocolos assinados, projectos anunciados, milhões para combater o desemprego, mais milhões para reforçar o Programa Operacional do Alentejo…reunião com a comissária… dos Euros claro… que decerto visita a Expo pois então… pudemos dormir descansados, o governo está connosco… o Alentejo tem futuro….

Há que ter confiança, ser optimista, ter auto estima, ter uma atitude positiva, proclamam em uníssono. Porque não hajam dúvidas o Alentejo tem futuro….o Euro está aí e a Expo também.

Quem não apoia a política deste governo é contra o desenvolvimento do Alentejo proclama peremptório um distinto autarca da rosa. Sim porque o Alentejo tem futuro….o Euro… a Expo…

Naturalmente que ainda há alguns pequenos problemas, coisa pouca, sem significado. Afinal não se pode responsabilizar o governo pelo envelhecimento e desertificação da região pois este não tem culpa que os alentejanos teimem em envelhecer e em ir trabalhar para a Alemanha ou para a França. Tanto mais que agora até temos a mesma moeda, o nosso Euro, que vale tanto como o dos franceses ou alemães e, como diz um senhor da antena 1, um jornal que custa 200$00 passa a custar só 1 Euro, um livro de 1000$00 apenas 5 Euros e assim por diante. Nisto não é só o Alentejo que tem futuro pois como não se cansam de nos dizer o Euro é bom para o País e é bom para todos nós. E além disso temos a Expo do nosso contentamento cuja entrada custa apenas 25 Euros em vez dos habituais 5000$00 e onde uma água custa apenas 1 Euro em vez dos 200$00. Sugiro a Souza Franco que não perca a ideia e lance um novo slogan na campanha: “Pague menos, pague em Euros…aproveite e vá à Expo”.

O mesmo se pode dizer em relação ao desemprego que como toda a gente sabe é uma coisa do passado. Já era assim antes deste governo ter tomado posse. E o desemprego não é um problema do Alentejo mas um problema de toda a Europa. Uma questão central da construção europeia que, como podem confirmar os mais atentos, faz parte da agenda de todas as cimeiras e consta de todos os tratados e acordos. Só uma grande falta de visão estratégica é que pode fazer do desemprego no Alentejo, mesmo que estrutural e com a maior taxa do País, um grande problema. Ainda por cima num momento em que temos aí o Euro e a Expo sinais inequívocos do nosso sucesso. Punhamos os olhos no futuro, porque o Alentejo tem futuro, e deixemo-nos de coisas comezinhas.

É verdade que se falou no passado de um certo plano de emergência mas não é menos verdade que entretanto se avançou para o PROALENTEJO, um Plano Integrado de Desenvolvimento do Alentejo para dois anos, com mais de 450 milhões de contos, (nota: qualquer coisa como 2.250 milhões de euros) que só as más línguas podem considerar como uma vigarice política e um instrumento de propaganda e promoção do Dr. Carlos Zorrinho, o 1º ministro do Alentejo por delegação do Senhor 1º Ministro de Portugal. De qualquer forma o que afirma o governo é que o Alentejo tem futuro o que naturalmente não se pode confundir com o presente e muito menos com o passado. Quem se atreve a negar tão clara evidência?

E além disso para quê prendermo-nos ao presente, que até se reconhece que não é bom, para tentar pôr em causa as perspectivas de um futuro radioso que se anuncia?

Então não é verdade que temos aí Alqueva em construção e com ele a perspectiva de 110 mil hectares de regadio? Claro que os maldizentes dirão sempre que já devia estar feito há 20 anos e que é inaceitável que um investimento de 300 milhões de contos vá beneficiar fundamentalmente umas centenas de grandes proprietários… mas que culpa tem o governo dos pequenos agricultores terem pouca terra e dos trabalhadores não terem nenhuma? É verdade que os governos da Dinamarca e da Holanda, entre outros, dão apoios aos seus agricultores para se virem instalar no Alentejo mas agora com o Euro vamos ser todos iguais e nós até temos a vantagem de ter feito a última Expo do século e do milénio e… bom… não resolverá o problema mas… é ou não é uma verdade indesmentível?

E depois para quê produzir no Alentejo o que pode vir da Espanha ou da França mais barato e ainda por cima produzido em muitos casos por alentejanos que até podem vir a perder o emprego lá se começamos a produzir cá?… logo agora que até beneficiam de melhores estradas e até de uma auto-estrada para sair mais rápido da região… como disseram os nossos ilustres governantes o Alentejo tem futuro!

Não falou o governo igualmente na diversificação da base económica da região? E em potencializar o Porto de Sines? E do aproveitamento da BA11 para fins civis? E do eixo ferroviário Sines-Sevilha? E da auto-estrada do sul? E dos IP.s e dos IC.s? E da melhoria dos serviços de saúde? E do ensino de qualidade? E de uma segurança social para todos? E….blá…blá…blá? O quê?! Os mineiros e outros trabalhadores protestam…. Há 20 anos que os comunistas falam de tudo isto e lutam pela sua concretização? E que culpa tem o governo dos comunistas serem um partido do passado? Então não é verdade que o Euro… a Expo…. o futuro… que culpa tem o governo?

E já agora digam lá, não somos todos europeus? Que importa que trabalhemos na Alemanha ou na França? Não vamos receber todos no mesmo Euro? Não estamos todos contentes com a nossa Expo? Então?!… batamos palmas, saltemos de alegria, aleluia, aleluia… saudemos a boa nova… O Alentejo tem futuro! O Euro já cá canta e a Expo é um sucesso.

Alentejo, 1 de Junho de 1998

José Soeiro

Agora é “Bazooka” que há um ano já o era, mas agora é que é… basta garantir o votinho nos candidatos do PS e hoops… milagre… tudo estará feito… mas só se votarem no PS, claro…

Está na hora de declarar que não sou contra os socialistas… nem contra os sociais democratas… não! Sou é contra as políticas que o PS e o PSD, com CDS ou sem ele, têm praticado há 46 anos e cujos resultados estão retratados no “ALENTEJICÍDIO” que tem condenado UM POVO-UMA CULTURA-UMA REGIÃO à morte lenta com os resultados que estão à vista de tod@s @s que não fecham os olhos para não ver…

Veja, aqui em https://amaralentejo.org a página “CONTRA REFORMA AGRÁRIA – Terror, Destruição e Morte no Alentejo” e Sul do Ribatejo. Leia com atenção. Não feche os olhos. Verá que encontrará lá redobradas razões para confiar o seu voto à CDU no próximo dia 26.9.2021.

Portugal precisa de retomar o caminho de Abril… antes que seja tarde de mais… o voto na CDU será sempre um voto para mudar para melhor! Os 100 anos de vida do PCP, principal pilar da CDU, são disso garantia. SÃO 100 ANOS DE LUTA COERENTE, AO SERVIÇO DO POVO E DA PÁTRIA, PELA LIBERDADE, PELA DEMOCRACIA, PELO SOCIALISMO.

VOTE BEM. VOTE POR SI, PELO ALENTEJO, POR PORTUGAL!