SIM À PAZ, NÃO À GUERRA, NÃO À NATO

Que fazer?

Respeitem os interesses dos Povos… Parem com a guerra!

O primeiro passo é parar de imediato com a política da mentira e deixar de afirmar que a Europa não conhece a guerra desde 1945 numa clara tentativa de esconder o crime cometido contra a Jugoslávia … a não ser que nos digam que a Juguslávia não é um país europeu… ou que as guerras promovidas na casa dos outros não entram nesta macabra contabilidade.

O segundo passo é parar com ideia de que o caminho para a paz é uma corrida desenfreada aos armamentos e a continuação do que hipocritamente têm chamado de “guerras de baixa e média intensidade”, guerras cada vez mais mortíferas, que têm ceifado milhões de vidas humanas inocentes, claramente provocadas para justificar e garantir a criminosa escalada armamentista ao serviço dos senhores da guerra.

Guerras ditas de libertação mas na verdade guerras de opressão e ocupação criminosa desencadeadas para satisfazer a pilhagem dos povos vítimas das mesmas, numa disputa sem tréguas e assente na violência, pela conquista de novos territórios ricos em matérias-primas… sempre insuficientes para satisfazer a gula insaciável do grande capital e do seu modelo consumista e irracional, dilapidador do ambiente que é hoje a maior ameaça para a sobrevivência da Humanidade…

O terceiro é assumir de forma clara e inequívoca que os países outrora integrados no Pacto de Varsóvia devem ser países desmilitarizados, livres da provocadora presença da NATO, e acabar de uma vez por todas, com o discurso da ameaça russa para justificar a política revanchista que se tem vindo a desenvolver desde a implosão da URSS e que só tem servido para gerar tensões e conflitos em todo o mundo.

A Europa nada irá ganhar, e Portugal ainda menos ganhará, com a sua postura subserviente face aos interesses dos Estados Unidos e da NATO que há muito devia ter sido dissolvida… como têm feito até ao momento.

O mundo precisa de Paz, de respeito mútuo e cooperação entre os Povos e não de mais guerras…

É tempo de acabar com as subserviências aos interesses de um modelo de sociedade moribundo que não só não é o fim da história, como é causa das guerras e do caos que ameaça a vida humana sobre a Terra…

Respeitem por uma vez a Constituição da República Portuguesa que no seu Artigo 7º, nº 2 defende designadamente“… a dissolução dos blocos militares e um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.”

SIM À PAZ! NÃO À GUERRA! NÃO À NATO! FASCISMO NUNCA MAIS!

Pintura de António Paisano

Ucrania, a guerra e a paz

José Soeiro

22.2.2022   · Conteúdo partilhado com: Público

Que Fazer?

Quem semeia ventos colhe tempestades…

Os resultados do apoio irresponsável da União Europeia aos nazi-fascistas instalados na Ucrânia e a sua subserviência face aos ditames dos Estados Unidos e da NATO ao seu serviço estão à vista…

E agora?…

Vão alimentar uma nova guerra na Europa ao serviço dos Estados Unidos e dos seus interesses armamentistas?

Vão continuar a não respeitar os acordos que assinam e a apoiar quem os viola?

A solicitar mandatos das Nações Unidas que abusivamente utilizam para além dos mesmos?

Não perceberam que não podem repetir impunemente o que fizeram na Jugoslávia… no Iraque… na Síria… na Líbia… … …

O que esperavam? Que a Rússia lhes abrisse as portas e permitisse instalar mísseis e mercenários nazi-fascistas em Moscovo como têm vindo a fazer nos Países à sua volta?…

Claro os outros são sempre os responsáveis do mal… mas para além das propostas armamentistas onde estão as propostas concretas para a Paz? No alargamento da NATO ao mar da China? Na necessidade de uma Europa fortaleza, guerreira e imperialista, empenhada na guerra sem quartel por uma nova partilha do mundo, em que os povos dos países ditos sub-desenvolvidos não passam de fornecedores de mão de obra barata e de matérias-primas de que são espoliados pela força?

Até onde irá o desespero do imperialismo financeiro do “bem” cujas armas inteligentes só causam “efeitos colaterais”?

E Portugal?… Vai continuar a pôr-se em bico dos pés para servir de mordomo dos senhores da guerra? Ouvindo algumas figuras gradas do PS tudo parece indicar que sim…

E os trabalhadores? E as forças da paz e do progresso? Não têm uma palavra a dizer?

SIM À PAZ! NÃO À GUERRA! FASCISMO NUNCA MAIS!